POESIA: ÊXTASE

Descia a avenida de braços abertos.

 Abraçado ao vento, gritando paixão.

Embriagado pelo prazer vivido – chamava atenção

Indiferente às pessoas que nunca o tinham visto

Espalhava seu êxtase por toda a parte

Mergulhado na onda do vício testado

Ébrio de alegria nas visões alucinadas

 Seguia firme seu trajeto na cidade

E, tão indecentemente feliz.

Braços abertos a abraçar o tudo

Não havia  quem  impedisse o seu passar

Declarava seu amor ao mundo

Agora não mais andava – corria

Em direção à miragem perdida

Perplexo, interrompida sua busca.

Parou. A procura de um sinal

Mal sabia, o cruzamento fatal

 Onde o excesso da emoção contida

Explodiria o seu coração na avenida

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