Quem me espreita;
Não me vê;
Se me toca;
Logo crê…
Pois invadirei com permissão;
Os seus segredos;
Não tenho religião;
Mas desfaço os seus medos…
Laico de convicção;
Estranho-me várias vezes ao dia;
Deveria interpelar a justiça da salvação;
Por esta vida vadia…
Um poeta à solta;
Nada mais sou;
Navegar sem escolta;
Para isso o universo me criou…
Me perdi nos ponto e vírgula!
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