linha de partida
se revolta contra a autoridade com a moleza de quem fala com um amigo. decide seus passos com a pressa de um imortal. lento. os cortes cirúrgicos naquele bife mal passado e a saliva no canto da boca. seca.
a sem gracês do new indie. o próximo hit
a viagem do new tudo. o próximo vixe
o não pensar
a descrição sem pausa. o silêncio engolido entre as palavras. o buraco no não preenchido.
o refrão
o mendigo da bunda de fora e o velho do dente de ouro. praguejavam sem mexer os labios. e sempre que os perguntava, eles estavam só pensando. em quê? em nada!
a fuga e a procura do amor
repete o refrão
a exaltação da verborragia e sua vitória contra o sentido. ouviu barulho, bebeu cachaça, tropeçou até o balcão as três da manhã. e a felicidade de encontrar alguem pior do que você
ponto de chegada
Isso aí tá mais pra realidade! Triste, mas fato. Os contra-sensos ficaram mais descarados mesmo. Gostei do poema! 🙂
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