POESIA: MESTRE IRINEU

Olho fixamente a tinta negra.

O cheiro impestiante que inalo,

O estalo ausente nesse meu cérebro.

Obstruído é o canal da letra.

Mansa gente, a de cabresto curto.

Massa pastosa e sebenta; sou parte.

Matemática: coisa da elite.

Mantêm assim, que é cada vez mais lucro.

Rabisco, com o casco, um poema.

Riscos, sem palavras, silêncio meu.

Repentino, retiro minha venda.

Sou nessa caminhada, burro teu.

Seu Caeiro moderno; mestre d’alma.

Sistema mau, aqui é Irineu.

4 comentários em “POESIA: MESTRE IRINEU

Adicione o seu

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

Site desenvolvido com WordPress.com.

Acima ↑

%d blogueiros gostam disto: