Olho fixamente a tinta negra.
O cheiro impestiante que inalo,
O estalo ausente nesse meu cérebro.
Obstruído é o canal da letra.
Mansa gente, a de cabresto curto.
Massa pastosa e sebenta; sou parte.
Matemática: coisa da elite.
Mantêm assim, que é cada vez mais lucro.
Rabisco, com o casco, um poema.
Riscos, sem palavras, silêncio meu.
Repentino, retiro minha venda.
Sou nessa caminhada, burro teu.
Seu Caeiro moderno; mestre d’alma.
Sistema mau, aqui é Irineu.
Há uns easter eggs aqui; é um poema para os iniciados, para poucos. Resolvendo-o, uma porta se abre, mas uma janela se fecha. Bom!
CurtirCurtir
Concordo com você Bruno. A Dadá, como prefere ser chamada, criou uma obra complexa e recompensadora. Palmas à ela! 👏
CurtirCurtir
Com os votos dos que alongam o cabresto , burlam o sistema e se reconhecem ao se olhar no espelho . 🌺😚
CurtirCurtir
Muito bom! A epifania de Irineu, o novo e triste Caeiro.
CurtirCurtir