Triste caminhar o meu.
Fito o oceano na fracassada tentativa de perguntas não respondidas.
Quando os anjos se calam,
há muito o que temer;
Diante dos meus olhos molhados,
transbordo ácida tristeza,
o horror exibi-se em vileza.
Já não me importo com sua existência, uma vez que desisti de existir.
A ira da fera me seduz,
sua sinfonia torna-se a trilha sonora de minha vida espancada, sem luz.
A brisa desflora o tempo em que eu não vivi
passo a passo em tropeços,
banha-me os pés até altura dos franzinos tornozelos, as singelas espumas do mar convida-me à adentrar…
ergue-se a cavalaria em forma de ondas de mar,
arrastando-me para suas profundezas escuras.
Deixo de respirar…
Faço minhas suas palavras minha amiga.
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Ah, a dor dos suicidas! Mais um anjo de vai… Poesia boa também é triste. 🙂
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