Triste caminhar o meu
Fito o oceano na fracassada tentativa de perguntas não respondidas.
Quando os anjos se calam
Há muito o que temer;
Diante meus olhos molhados
Transbordo ácida tristeza
O horror exibi-se em vileza
Já não me importo com sua existência, uma vez que desisti de existir.
A ira da fera me seduz,
Sua sinfonia torna-se a trilha sonora de minha vida espancada, sem luz.
A brisa desflora o tempo em que eu não vivi
Passo a passo em tropeços,
Banha-me os pés até altura dos franzinos tornozelos, as singelas espumas do mar convida-me à adentrar…
Ergue-se a cavalaria em forma de ondas de mar
Arrastando-me para suas profundezas escuras
Deixo de respirar…
Uma resposta em “POESIA: QUANDO OS ANJOS SE CALAM”
Faço minhas suas palavras minha amiga.