Na penumbra
o grito do corvo nos acorda
para novas realidades
entre as sombras, o relâmpago
assusta as retinas
e o músculo cardíaco
é preciso esculpir a palavra amor
apelando à memória
e aos sentidos
guardamos esse sentimento afetuoso
nos campos floridos
do passado
agora, o mundo mudou
– esta é a época
do relâmpago e do terror
é preciso chamar o amor
e cultivar algum ideal
com intensidade
como um corvo em um dia outonal
podemos observar o mundo
com o olhar profundo fixo no futuro.
Eh, o amor acaba com qualquer paz. Quem ama, sofre. E isso é certo. Ótimo poema! 🙂
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Obrigada pelo comentário, Bruno Oliveira.
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