Proibido?
Sim,
Mas ele a queria
Sem demora,
Sem pudor.
Olhou nos olhos dela
E sussurrou
Sugestivamente:
Há pouca gente por aqui…
Estavam numa praça pacata,
Sentados debaixo duma árvore,
Simulando um piquenique
Que exalava luxúria
Incontida e crua.
Beijaram-se lentamente,
Até o contato inicial
Dar brecha ao desejo visceral.
Mãos-bobas se fizeram fecundas,
Despertando a ânsia carnuda.
À sombra, ninguém via
A poesia ritmada e lasciva
Que ecoava daquela sintonia.
Ao ar livre, nada é pecado. O tudo que é escondido, é. 😉
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