“Como bicho social, o ser humano aprende a posicionar-se em
várias esferas. Por vezes, tal camaleão, ajusta o seu perfil ao
momento e contexto. Mas poderá dizer-se que deixa de ser
ele próprio? Ou serão essas várias Personas, peças do puzzle
que constituem o indivíduo na sua vertente holística?“
Em quantos eus me subdivido?
Serão muitas as histórias?
Qual a persona onde me abrigo?
Duras são as respostas…
Em Roma sê romano;
Diriam os antigos;
Com o seu conhecimento;
De postulados primitivos…
Mas eu, como pequeno pedaço de céu;
Jamais me comportarei decentemente;
Serei somente eu;
Propalando paradigmas num mundo descrente…
Joia rara de faminto ultraje;
Que vaticinas para mim?
Um lúdico engaje?
Loucura e frenesim?
Se puder sentir o futuro;
Escolherei apenas ouvir o mar;
Nada saberei do destino duro;
Livre estarei para amar…
Clarividência para que te quero?
Se me ousas importunar;
Quando me embaraças considero;
A minha alma libertar…
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