POESIA: PERSONA

Como bicho social, o ser humano aprende a posicionar-se em
várias esferas. Por vezes, tal camaleão, ajusta o seu perfil ao
momento e contexto. Mas poderá dizer-se que deixa de ser
ele próprio? Ou serão essas várias Personas, peças do puzzle
que constituem o indivíduo na sua vertente holística?

Em quantos eus me subdivido?

Serão muitas as histórias?

Qual a persona onde me abrigo?

Duras são as respostas…

Em Roma sê romano;

Diriam os antigos;

Com o seu conhecimento;

De postulados primitivos…

Mas eu, como pequeno pedaço de céu;

Jamais me comportarei decentemente;

Serei somente eu;

Propalando paradigmas num mundo descrente…

Joia rara de faminto ultraje;

Que vaticinas para mim?

Um lúdico engaje?

Loucura e frenesim?

Se puder sentir o futuro;

Escolherei apenas ouvir o mar;

Nada saberei do destino duro;

Livre estarei para amar…

Clarividência para que te quero?

Se me ousas importunar;

Quando me embaraças considero;

A minha alma libertar…

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