Entre três gravidades habito:
a do mundo que palpito
ser onde existo,
a do que permaneço
e a do que mereço.
Sou equilibrada peça conspícua
nesta disputa precípua
entre palpites, existências e sonhos
que, risonhos
do chão que me não existe,
da pátria que me carece,
no lacónico tempo que se me oferece
para a vida, perdem-se
eternamente.
Muito bonito!
CurtirCurtir
Que bonito!
CurtirCurtir