O pincel de um artista louco
pinta com acuidade
a própria humanidade
(fragilizada)
sem observar as estrelas do firmamento
e com as raízes grudadas
nas paredes invisíveis das redes sociais
a humanidade navega no mar deste tempo-espaço
em barcos construídos com papel de pipa
e revestidos
por uma grossa membrana de pensamentos opacos
emitidos pelas cabeças das Górgonas.
Parabéns, Isabel pelo seu belo e bem construído poema, falando com muita sensibilidade sobre a pandemia. Abraço!
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