Descalço, perambulante, ouço o apito.
Desço, correndo, de malas em punho.
Desfaleço, cambaleante: recosto no banco.
Desamasso, tremendo, o bilhete branco.
Sozinho, metido em calça curta,
Sonho, atrevido, sobre a descoberta
Singular dessa tua face materna.
Sanhaço canta; cheguei à casa certa.
A fumaça explode contra contra as árvores.
A cachaça, aguada, quase não aplaca
A friaca maldita que me trespassa.
Enquanto espero, no sereno, que venhas,
Encerro um suspiro, sozinho; te demoras.
Então, respiro o dolorido ar das rosas.
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