POESIA: A ROSA

Sobre meu coração

chovem gotas frias de desalento…

turvas são as águas,

Nelas me sinto como um náufrago

Tento retorquir,

flamejando em meio à multidão atingida pela maldição do facciosismo… 

Diante desse tempo úmido e frio

Domados atrozmente por avalanches de distorções e invenções

Carregadas de vazio,

Sem ideias, 

embriagados pelo inculto…

Suas mudanças revelaram-se navalhas

que não cicatrizam…

Feridos, desempregados, desabrigados e famintos

Sob marquises pleiteiam acomodação. 

Onde estás, rosa? 

Tu que te tornaste símbolo, carregada em punhos cerrados

Sempre fostes resistente

Precisamos que cresças entre escombros de pedras brutas

Que floresças nos corações e mentes,

que transformes a melancolia em esperança.

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