Sobre meu coração
chovem gotas frias de desalento…
turvas são as águas,
Nelas me sinto como um náufrago
Tento retorquir,
flamejando em meio à multidão atingida pela maldição do facciosismo…
Diante desse tempo úmido e frio
Domados atrozmente por avalanches de distorções e invenções
Carregadas de vazio,
Sem ideias,
embriagados pelo inculto…
Suas mudanças revelaram-se navalhas
que não cicatrizam…
Feridos, desempregados, desabrigados e famintos
Sob marquises pleiteiam acomodação.
Onde estás, rosa?
Tu que te tornaste símbolo, carregada em punhos cerrados
Sempre fostes resistente
Precisamos que cresças entre escombros de pedras brutas
Que floresças nos corações e mentes,
que transformes a melancolia em esperança.
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