A chuva caindo fina, morna
Me observando através da vidraça
E me prendendo numa mordaça
Em ebulição o que eu sinto, entorna
Eu tiro cada peça de roupa lentamente
Observada apenas pela chuva leve
Que se caísse sob minha pele, seria neve
Desaparecendo ligeira e sutilmente
Ansiava que você me observasse
Por trás de uma cortina, de uma lente
E talvez pudesse ler a minha mente
Surgindo à minha porta, me abraçasse
E eu abandono a chuva, a janela
E me sento em frente ao espelho, reflexo
Sinto minha pele, meu corpo, o sexo
Quase nua e no som a voz de Ella
Caras e bocas me olhando, pensando
Se assim fico mais sexy ou mais bela
Fecho os olhos, te vejo numa tela
E danço pra você me insinuando
Me desmancho, me envaideço
Seus dedos percorrem meus cabelos
Tocam todos os meus pelos
E de mim, quase me esqueço
Não abro os olhos, tão covarde
E todo o seu corpo toca o meu
Como se ele ainda fosse seu
E o desejo contido arde…
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Toppp amigo quente igual acarajé bahiano.
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