No canto mais escuro a vejo, tão amiga, tão querida, mas não a convido para entrar.
Ela sabe, não bate, já vem íntima como velha amiga que é.
– Fique mais um pouco, me conte outra história – eu digo – mas ela nada diz.
– Por favor então vá – digo enfim buscando forças para me libertar.
Fui tola, lhe dei munição para ficar e me intimidar. Imponente, fria, escura, é sempre assim quando ela vem me visitar.
Fique um pouco mais, escuridão, como a velha amiga que é…
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