Sinto-me no porão de um casarão,
pouca luz me faz companhia.
Onde está você?
Lá fora uma tarde faceira
há uma povoação desconhecida,
dançam com o vento
param com a chuva
voam sem parar de um lado ao outro no mar.
Eu os consigo espiar pela brecha da porta e janela
mas eles não me veem.
Aqui dentro reina o silêncio
solidão
frio
vazio.
Às vezes sinto vontade de sair
de tocar nessa multidão
mas é impossível deixar este lugar.
Com isso, conforme-me em estar em silêncioem estar parado, aguardando você chegar.
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