Se o faço, faço consciente. O enganar é o ressurgir do encantamento naquele que manipula as circunstâncias e coloca em evidência o tracejar das emoções. A realidade que cativa o refúgio dos perseguidos, envolve a imersão da perda ao cair á onda do naufrágio. Afoga o grito desesperado de vestir a capacidade do ser real… Ah! Como gostaria de entregar a parte boa e jogar fora o que não serve. Aquilo que pertence a outrem está marcado com ferro e não se pode apagar. Não é comprado, é conquistado. E assim, como terras que possuem donos, as quais não serão invadidas, a alma delibera o que sabes. E sabes bem: – A quem eu quero enganar?
POESIA: ALÉM DO ENGANO

Deixe um comentário