POESIA: DESVENDAR

Penetra-me, tal qual como eu a ti,
Buscando desvendar-te a lhe despir de seus segredos.

Tal como sinto o teu âmago de dores,
quero que me penetre e se encontre em mim.

Penetro-te, te querendo no meu íntimo, Eu nua, eu tua
Exposta, crua,
disposta, sobreposta.

Te penetro afim de que tu me entres, e me rasgue, a pele,
a carne, a alma.
Te aprofunda no meu grito, desabafo, que me cala,

nas amarras do silêncio.
Que sufoca meu desejo de abrir-me por inteira e livrar-me da angústia da invisibilidade.

Me resgate e me traga nua,
pois quando enfim me sentir esvaziada, pronta estarei para existir.

Penetra-me o olhar,
e enxergue aquilo o que há em mim.

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