Quase meia noite A hora temida De bronze sonhos, Pesadelos antigos E telhados caídos. O baile de feras Com máscaras Elegantes, bigodes Pintados Cartolas quadriculadas Em meio à decoração. Clarividência Nas gotas de esperma Que fogem na proteção Do gozo E se reestabelecem Pela potência Das cabeças Inchadas e moídas. Brancos decrépitos Nú de cinza Sofreguidão Na bandeja Rói as unhas Ana Clara De luz acesa, Pois nunca mais... Conseguiu Dormir.
POESIA: NÚ DE CINZA

Forte e intenso, muito bonito!
CurtirCurtir
Eita! Poema gótico ou um bom vislumbre do filme De Olhos Bem Fechados… Muito bom! 🙂
CurtirCurtido por 1 pessoa