Tudo inevitavelmente chega ao fim
Amor, amizade, esperança, fé
É óbvio que isso é ruim
Mas não adianta fugir da maré
Aos poucos vamos nos acostumando
Tristeza é inevitável
Aos poucos a vontade vai acabando
E só nos resta a verdade desagradável
Perda e abandono eu não sei lidar
Caio em angústia e desespero
Nem mais a vontade de tentar
Recuperar aquilo que tinha com tanto apreço
É aí que vem a luta mais ingrata
Do cérebro contra o coração
Um quer uma solução imediata
O outro paciência e moderação
Mas quando o cérebro é doente
E essa doença maldita sempre está aqui
É mais fácil que me atormente
À jogar no fora tudo o que progredi
Quando estamos mais frágeis
É quando a doença ataca feroz
É fácil acabar com tudo estando vulneráveis
E sermos nosso próprio algoz
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