POESIA: O SOPRO DA DOR

O telefone tocou no meio da madrugada

O identificador mostrou um número (des)conhecido

Atendi sem acreditar no que ouvia

Corri para o hospital

Já aos prantos

Passei a noite em claro

Com o coração disparado no peito

Os médicos olhavam frustrados

E diziam o clássico

“fizemos o que estava ao nosso alcance”

Torturada pela dor e pela saudade

Fui desfeita em lágrimas

Nada doeu tanto em minha vida

Quanto aquela simples palavra

Óbito

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