Eu não estou na mata, mas a mata é presente
Eu não posso tocá-la, ela está colada ao céu
Mas posso ouvi-la, senti-la e vê-la no horizonte!
Quão chacoalhante e verde é o seu véu…
Ela me oferta borboletas e pássaros
Mas também muita dúvida, o que vem?
Cobras, lagartos, flores (matos e sapos)
Espero enfim, tudo mais, muito além
Mas o fim de tarde chega, trazido pelos ventos
Que levam os pássaros, o azul do céu e até os gatos
Que são negros como o que está por vir!
E a escuridão toma conta de tudo, de tudo
Me sobram os insetos, voadores, invasores
Que me importunam incessantemente, mas
Que eu cautelosamente cuido, mudo
E os levo de volta para o nada, que será
Tudo em breve, no próximo capítulo
Que vai amanhecer, quem viver, verá!
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