A linha ténue entre os constructos aparentemente dicotómicos felicidade e egoísmo, pode dilacerar a mente do humano moralista e ético…
Mil e uma gramas de paixão;
Tanto entusiasmo;
Multiplicidade de confetes de perdão;
Tudo de que necessito para um orgasmo…
Amor em purpurinas;
No meu espaço vital;
Evita que me desfaça em ruínas;
E que me torne infernal…
Quero ser feliz;
Somente isso;
Como um petiz;
Portento embora esquisso…
Mas olho ao redor;
E sinto-me pouco altruísta;
Com a miséria e a dor;
Que paira à minha vista…
Não me sinto humano;
Ao usufruir da abundância;
Pois esta é profana;
Não possui equidade, mas sim jactância…
Poderei mudar o mundo?
Ou o mundo mudar-me-á a mim?
É um pressuposto simbiótico profundo;
Uma vez absorvido, jamais terá fim…
Se são parcas as soluções ao menos foram razões para um belo poema…
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Se são parcas as soluções pelo menos mostraram razões para um belo poema…
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