POESIA: PARCAS SOLUÇÕES

A linha ténue entre os constructos aparentemente dicotómicos felicidade e egoísmo, pode dilacerar a mente do humano moralista e ético…

Mil e uma gramas de paixão;

Tanto entusiasmo;

Multiplicidade de confetes de perdão;

Tudo de que necessito para um orgasmo…

Amor em purpurinas;

No meu espaço vital;

Evita que me desfaça em ruínas;

E que me torne infernal…

Quero ser feliz;

Somente isso;

Como um petiz;

Portento embora esquisso…

Mas olho ao redor;

E sinto-me pouco altruísta;

Com a miséria e a dor;

Que paira à minha vista…

Não me sinto humano;

Ao usufruir da abundância;

Pois esta é profana; 

Não possui equidade, mas sim jactância…

Poderei mudar o mundo?

Ou o mundo mudar-me-á a mim?

É um pressuposto simbiótico profundo;

Uma vez absorvido, jamais terá fim…

2 comentários em “POESIA: PARCAS SOLUÇÕES

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