Entrevista com Nicole Ayres

Nossa entrevistada de hoje é autora do livro “Dançando na varanda”. Com vocês, Nicole Ayres

Nicole Ayres, 30 anos, carioca, é professora de francês e escritora, Mestra em Teoria da Literatura pela UERJ, colaboradora e coeditora do site Homo Literatus. Possui diversas publicações em coletâneas de contos, poemas e crônicas. Publicou, em 2022, seu primeiro livro solo, intitulado “Dançando na Varanda”, à venda pelo site da editora Flyve, com ebook também disponível na Amazon. Sagitariana, amante das coisas palpáveis e abstratas, procura fazer o que gosta e gostar do que faz. Não sabe definir bem os limites entre seu fazer artístico, professoral e humano, nem pretende. Divulga seus escritos no blog https://sentimentosemcompotas.blogspot.com/ e no Instagram @sentimentosemcompotas e participa dos coletivos Ecos Poéticos @ecoandopoesia, Corvo Literário @corvoliterario e Escreviventes @coletivoescreviventes.

1- Como e quando foi o seu primeiro contato com a escrita?

R. Eu costumo dizer que, desde que aprendi a ler e a escrever não parei mais hehe
Escrevo desde sempre, já criança escrevia pequenos textos, poemas e contos. Só comecei a publicar mais tarde, em coletâneas, e também participei de alguns concursos na adolescência, incentivada por um professor de português.

2- Quais os artistas que inspiram o seu trabalho?

R. Nossa, tantos! Dos clássicos, Machado de Assis, Clarice Lispector, Gustave Flaubert, Edgar Allan Poe, Carlos Drummond de Andrade e Hilda Hilst na poesia. Dos contemporâneos, Patrícia Melo, Lionel Shriver, Raphael Montes. E também tem os amigos e colegas escritores, como o querido Adam Mattos, criador aqui do Corvo, o Hugo Luminato, a Talita Bueno, minhas amigas pessoais muito talentosas, Juliana Gelmini e Kátia Surreal, minhas colegas do Ecos Poéticos e do Escreviventes…

3- Qual o seu método de criação?

R. Sentar e escrever, sempre que tenho tempo rs Não sei se tenho um método, vou anotando as ideias e desenvolvendo como dá, depois reviso e tento publicar em algum lugar. Mas costumo estudar sobre técnicas sim, apesar de acabar usando as informações mais intuitivamente na prática.

4- Qual o seu gênero literário favorito?

R. Leio e escrevo um pouco de tudo, mas gosto muito de policial, suspense.

5- O que está lendo ultimamente?

R. Muitos livros de colegas, literatura brasileira contemporânea e basicamente tudo que cai na minha mão rs Descobri recentemente a maravilhosa Chimamanda Adichie.

6- Conte sobre os seus projetos

R. O próximo lançamento deve ser um livro de poemas, que já estou organizando. Também tenho um projeto de romance, mas não sei quando terei tempo de me dedicar a ele.

7- Como você vê a literatura no Brasil atualmente?

R. Tem muita coisa boa. Temos que ler mais os livros nacionais. E mais livros de mulheres. É importante, especialmente para quem escreve, é importante ler de tudo, só não do seu nicho.

8- Cite 3 escritores brasileiros em atividade que você admira?

R. Vou repetir a Patrícia Melo, o Raphael Montes e acrescentar o Itamar Vieira Junior (autor de “Torto Arado”).

9- Livro físico ou digital?


R. Prefiro o físico, mas para viajar é melhor o digital.

10- Qual pergunta ausente nessa lista que você gostaria de responder?

Gostaria de falar da minha publicação mais recente, o livro “Dançando na Varanda”. Nele, conto sobre uma crise que vivi em 2018 que me levou a ser internada num hospital psiquiátrico por 21 dias. Com bom humor, relato essa experiência traumática, o que aprendi com ela e como reconstruí a minha vida. Na verdade, eu não esperava que meu primeiro livro solo (até então só havia publicado em antologias, junto com outros autores) fosse um relato autobiográfico, mas, como essa experiência me marcou muito e poderia incentivar outras pessoas a cuidar da sua saúde mental, um tema essencial na nossa época, resolvi colocar esse “filho” no mundo. Está à venda pelo site da editora Flyve e em outros sites, como a Amazon, Americanas.com e Submarino.

11- Faça suas considerações finais ou deixe uma mensagem

R. Queria agradecer a equipe do Corvo Literário por essa oportunidade e pela parceria de sempre. Pra quem quiser conhecer mais do meu trabalho, me siga no Instagram @sentimentosemcompotas ou acesse o blog Sentimentos em Compotas. Participo também dos coletivos Ecos Poéticos e Escreviventes. Vamos valorizar os autores nacionais! Literatura transforma. Literatura cura.

2 comentários em “Entrevista com Nicole Ayres

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  1. Gostei de ler sua entrevista, embora já conheça um pouquinho do seu trabalho lá no Instagram, adoro o nome @sentimentosemcompotas, e seu filho Dançando na Varanda já é um sucesso e você merece.

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